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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

JORNALISMO FRATERNAL I

As Mudanças do Ser Humano
O Homem quer saber: Somos, como seres humanos, capazes de mudar? Se sim, quantas vezes podemos mudar na vida?
Os Homens não são somente criaturas Divinas. Eles são a encarnação do próprio Divino. Sua essência é o próprio Deus, e como tal, não muda nunca. Assim foi criada, e assim permanece até o infinito. O que muda, na verdade, é a consciência da existência dessa Presença do Criador dentro do Homem. Antes de encarnar, o ser humano passa por um processo, ainda no mundo espiritual, no qual esquece quem é, esquece de onde veio, esquece o que passou em experiências passadas. Isso acontece para evitar conflitos que ocorreriam, caso o Homem recordasse de tudo. Não bastasse isso, quando encarnamos criamos, ao longo do tempo, uma “capa” encobrindo nossa essência. O trabalho da Fraternidade Branca é, em suma, ajudar o Ser Humano a dar mais esse passo evolutivo, para se auto-ajudar e ajudar também o Planeta onde vive. Em outras palavras, a Fraternidade trabalha para que a consciência de quem ele é, para que a consciência de que ele é o próprio Deus, aflore, por assim dizer.
Imaginemos, com o auxílio das explicações anteriores, que dentro de nós há duas presenças: uma verdadeira e outra inventada. A verdadeira é a extensão do próprio Deus, é a Presença Eu Sou em nossa alma, é nossa essência, é quem realmente somos. Essa carrega nossas características mais profundas, mais próprias, mais “nossas”. Ela é carregada de energias positivas, de luz, de amor, do que há de mais Divino (perdoem a redundância). A outra é inventada por nós mesmos: imaginemos esta como um robô, que programamos ações e reações, com a justificativa de nos adequar a nossa sociedade, por exemplo. Esse robô não pensa, e, com o passar dos anos, se torna cada vez mais cristalizado e automático. O que essa máquina que criamos mais detesta é praticar a auto-avaliação, a auto-ajuda, a auto-reflexão. Ela se preocupa apenas com o que a sociedade pensará, com o que é politicamente correto, com o que garantirá o seu pão de cada dia. Essa presença inventada se comporta como um muro de concreto que construímos ao redor de nossa essência, como conseqüência da encarnação.
Deixando clara a diferença entre nossa essência Divina e a “máquina” que criamos em cima dela, a mudança ocorre somente na presença inventada, que me referi há pouco, e pode acontecer a cada ano, a cada dia, a cada segundo. Isso simplesmente porque o momento que passa jamais voltará e as experiências adquiridas nesse tempo passado são acumulativas e tem o poder de nos modificar. Essa mudança, entretanto, só ocorre com a nossa própria permissão e vontade.
Imaginando essas duas existências, entendemos por que há tantos conflitos internos que passamos. É o que realmente somos competindo com o que supostamente devemos ser. Respondendo diretamente a pergunta, o que muda é a máquina que criamos dentro de nós. Ela pode mudar em direção à nossa essência, se “afinando” e deixando a Presença Eu Sou aflorar cada vez mais, ou pode “endurecer”, quando o Homem fica gradativamente automatizado. Mais uma vez digo que a direção que essa mudança toma depende única e exclusivamente de nós.
O fato é que quanto mais nos questionarmos sobre os nossos próprios desejos, nossas expectativas e nossos gostos, e principalmente tentar buscar o porquê de nossas opções, mais nos aproximamos da nossa essência, da essência Divina que existe em nós. Um efeito inevitável dessa ação é o fato de que quanto mais perguntamos menos respostas temos. Mas tudo bem. O importante é perguntar, da forma mais pura e sincera. E lembremos sempre que, embora esperemos por tantas respostas, uma a temos como certa: nós somos a extensão de Deus.

2 comentários:

  1. Di, muito legal,estou adorando aprender mais sobre a fraternidade branca é bem interessante mesmo, adoro ler as tuas postagens no cantodasacerdotisa. Bjo te adoro Di

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  2. Apesar de eu não acreditar em reencarnação, achei interessante esse texto, eu acredito que o ser humano esteja sempre evoluindo ao longo da vida, aqueles que se permitem, claro, refletindo, pensando, ele vai aos poucos se aperfeiçoando e acredito toda vez que o ser humano "se melhora" espiritualmente, ele chega mais perto de Deus.

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