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sábado, 10 de dezembro de 2011

JORNALISMO FRATERNAL

O Homem quer saber: O que significa Jornalismo Fraternal?
Após escrever dois textos com assuntos que envolviam a Fraternidade Branca, por descuido esqueci-me de escrever um que a tornasse assunto principal. Como se trata de uma doutrina um tanto complicada, prefiro começar justificando a expressão “Jornalismo Fraternal”: Trabalho atualmente na redação do principal jornal da região central do Rio Grande do Sul, Diário de Santa Maria, como Jovem Aprendiz SENAC. Temos, no jornal, um quadro onde respondemos dúvidas dos leitores, chamado “Santa Maria Quer Saber”. Foi desse quadro que plagiei os formatos dos últimos textos que escrevi, intitulados Jornalismo Fraternal, em que o segundo termo se deve, como já devem ter percebido, à Grande Fraternidade Branca.
Mas afinal, o que é Fraternidade Branca? Pode-se dizer que é uma espécie de Governo Oculto do Planeta Terra. É uma fraternidade hierárquica celestial, composta de seres etéreos de luz como Arcanjos, Anjos, Elohins, Santos e os Mestres Ascensos, que se encontram em vários planos - uns no Plano Físico, outros no Plano Astral, outros no Plano Mental e outros no Plano da Alma - e dimensões. Todos, porém, estão dentro de uma unidade maior, o Planeta Terra. Cada um deles continua evoluindo, sempre no Caminho da Luz, cumprindo as mais diversas funções e trabalhando principalmente para que o Homem tome consciência do Eu Divino. A Fraternidade Branca serve à evolução da Terra e é responsável por todos que nela habitam, tendo ligações com outras Fraternidades dentro e fora de nosso Sistema Solar.
O principal objetivo da Fraternidade é manter acesa a Chama Trina, que é a chama da sabedoria, derivada do 2° Raio Divino (que gera a Chama Dourada), do amor, derivado do 3° Raio Divino (gerador da Chama Rosa) e do poder de Deus na Terra, derivado do 1° Raio Divino (gerador da Chama Azul). Essas três atividades, o Poder, a Sabedoria e o Amor, são os três Aspectos Divinos presentes em absolutamente tudo que pertencer ao universo. A Chama Trina também corresponde à trindade do corpo, da mente e da alma. Um dos objetivos principais dessa Chama é ajudar o Homem a atingir níveis mais elevados de consciência, de mente e sentimento, para que ele possa se libertar interna e externamente, iluminar, despertar e expandir suas capacidades latentes. Ou seja, fazer com que o Homem torne-se o seu próprio mestre. Seus princípios são liberdade, igualdade, fraternidade, equilíbrio, harmonia, paz, amor, justiça, sabedoria e luz para todos os seres.
 Invocando-se a Chama Trina, estamos simultaneamente despertando a Presença Eu Sou em nosso ser. Essa Presença nada mais é do que a extensão de Deus, a essência do Criador que nos torna embriões Divinos. É a Presença que nos protege, nos acalma, nos abriga, nos dá amor e conselhos quando precisamos. Em outras palavras, essa Presença exerce as funções de um pai e de uma mãe. Esse contato que temos com o nosso Pai, entretanto, é alimentado por nós: Para mantê-lo, são necessários pensamentos na altura Dele, atraindo energias positivas e excluindo de nossos corpos qualquer sensação de medo, insegurança, raiva, desarmonia e outros males. Em qualquer indício de miasmas (energias inferiores) atraídos por nós, a conexão se rompe, por assim dizer.
 Para a invocação da Chama Trina, assim como dos sete principais Raios Divinos que formam e modificam o Planeta - Primeiro Raio (Chama Azul), Segundo Raio (Chama Dourada), Terceiro Raio (Chama Rosa), Quarto Raio (Chama Branca), Quinto Raio (Chama Verde), Sexto Raio (Chama Rubi) e Sétimo Raio (Chama Violeta) - é necessário que se saiba que o que estamos lidando está muito longe de ser uma brincadeira, e tão longe quanto isso de ser algo maléfico para nosso ser. Existem mantras, ditados pelos próprios Mestres e servidores das Chamas, que ajudam na intensidade da força do chamamento. Essa intensidade, porém, depende também de como são feitos os exercícios de invocação, que requerem treino, concentração e acima de tudo fé. O resultado é palpável e, me perdoem, indescritível.
Embora sejamos apenas embriões Divinos, ainda ignorantes a respeito dos mistérios de Deus, temos uma escada enorme em nossa frente que, se decidirmos começar a subir sem pular nenhum degrau, em um momento chegaremos ao ponto de sermos não somente embriões, mas Filhos Divinos. Nesse momento, teremos plena consciência do poder que temos, podendo, por conseqüência, usufruir desse poder Divino. A chegada desse momento, entretanto, depende de nosso esforço por aprender, através da mente e dos sentimentos, os ensinamentos da Grande Fraternidade.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

JORNALISMO FRATERNAL II

EVOLUÇÃO

O Homem quer saber: O que, exatamente, é evoluir?
Mecanicamente, acreditamos que evoluir é caminhar para a perfeição, para “mais próximo de Deus”. Entretanto, nessa pequena frase inicial já encontramos dois erros gravíssimos: Em primeiro lugar, Deus não é um senhor gigante sentado numa nuvem no céu, que quanto mais nos “elevamos” mais perto dele ficamos. Mas o erro mais perigoso é pensar que evolução é sinônimo de aperfeiçoamento.
Os mestres da Fraternidade têm como sua principal função nos fazer entender a verdadeira interpretação do que nos vem sendo dito há 2000 anos: Somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Ora, se somos semelhantes a Deus, o que nos impede de dizer que somos Deus? Certamente, alguns contestarão dizendo que semelhança não é o mesmo que igualar. A esses respondo que somente não nos parecemos iguais a Deus porque temos a ignorância de pensar que não somos iguais a Deus. Se temos, então, a essência do criador dentro dos nossos sete corpos, isso significa que Ele não está longe da humanidade, ou até mesmo geograficamente acima das nossas cabeças, como muitos pensam. Ele está dentro de nós, porque somos uma extensão do espírito divino.
Esclarecido o erro mais infantil da frase que inicia esse texto, partimos para resolver o mais perigoso. O que o Homem precisa não é se aperfeiçoar. Esse termo induz ao perfeccionismo, que além de um defeito, é um grande equívoco que se comporta como ciclo repetitivo, porque o sentimento de culpa por ter errado nos impede de acertar. Enquanto tivermos esse defeito, não conseguiremos a libertação dos outros que temos, o que o torna, portanto, o primeiro o qual devemos corrigir. Saint Germain, mestre do 7° Raio e governador da Era de Aquárius, disse: “Fui apenas um bom homem.”. Ele não disse “Fui perfeito”, ou “Nunca errei”. Por isso a expressão “despertar”, muito usada pelos iluminados seres da Fraternidade Branca, é tão abrangente: Eles nos ensinam a despertar para o que até então chamamos de evoluir. Evoluir não é buscar o aperfeiçoamento. Evoluir é aprender com os erros e principalmente aprender a se perdoar.
Além do termo “evoluir”, “elevar” muitas vezes é interpretado equivocadamente também. Confundimos o espiritual e o físico e concluímos que elevar-se é chegar mais perto daquele Deus sentado na nuvem, muito longe de nós. Ao contrário disso, elevar-se é aproximar-se de si mesmo, da Presença Eu Sou em nós. É buscar dentro do próprio corpo a luz divina, a extensão de Deus que nos dá vida.
Tendo isso em vista, percebemos que nem tudo o que nos foi passado quando éramos crianças é uma total verdade. Os ensinamentos que foram passados ao longo dos séculos ao Homem não foram por acaso, é verdade, nem podem ser considerados completamente infundados. Mas conforme a evolução espiritual e física da humanidade, os amados participantes do Governo Oculto foram disponibilizando novas informações e principalmente novas interpretações para o que até então sabíamos. Espera-se, usando a lógica, que com o tempo ainda mais novidades, para nossa consciência limitada do corpo físico, surgirão, e com elas mais respostas para tantas outras perguntas que, como filósofos, nos fazemos.

domingo, 27 de novembro de 2011

LUCY LAWLESS: Os 11 Fatos que Marcaram 2011

O ano nem findou ainda e já podemos contabilizar um bom montante de fatos que marcaram a biografia da nossa queridíssima atriz, Lucy Lawless. Entre campanhas sociais, entrevistas e seriados, Lucy encerra o ano em um excelente conforto profissional, que não só a mostra para o mundo inteiro como também cada vez mais a afasta da personagem Xena, o que sabemos que é ótimo para um ator. Refletindo sobre isso, Julliana Lawless, Tatinha Xenite e eu resolvemos, como lawlers fanáticas que somos, resolvemos enumerar os 11 fatos que julgamos serem os mais importantes na vida de Flawless esse ano. O resultado de um trabalho cansativo, porém muito gratificante vocês conferem a seguir.



O quê? Spartacus: Gods of The Arena
Quando? O seriado estreou dia 21 de janeiro e o último episódio foi ao ar dia 25 de fevereiro
• Onde? No canal Starz, nos EUA
• O Prequel da série Spartacus traz Lucy Lawless como protagonista, ou antagonista, ao lado de John Hannah. A minissérie tem 6 episódios (Past Trangressions, Missio, Paterfamilias, Behind the Mask, Reckoning e The Bitter End) que trazem os acontecimentos que levaram à ascensão da Casa de Batiatus e seus campeões antes que Spartacus chegasse como um escravo capturado. Outros atores se juntaram ao elenco que anteriormente participou de Spartacus: Blood and Sand (com exceção de Andy Withfield), como Dustin Clare, interpretando Gannicus, Jaime Murray, como Gaia, e Marisa Ramirez, como Melitta. Spartacus: Gods of The Arena é uma produção de Robert Tapert, Sam Raimi, Joshua Donen e S. Steven.  Lucy se mostrou otimista desde o início das gravações e disse que toda a equipe unida iria conseguir suprir a enorme lacuna que Andy deixou no seriado, quando teve que deixar seu trabalho para seguir com o tratamento para o câncer que tinha. A participação de Lucy em Spartacus rendeu à atriz um espaço na coluna de Maureen Ryan, da AOL, “My Emmy Predictions: Who Will Be Nominated, Who Should Be”, como uma das que deviam ser indicadas ao Emmy na categoria Melhor Atriz de Drama.




• O quê? 2011 OFFICIAL XENA CONVENTION
Quando? 28, 29 e 30 de janeiro
Onde? Los Angeles, California, EUA
• As convenções oficiais de XWP sempre destacam Lucy Lawless. A série foi o que lançou Lucy para o mundo, tornando-a conhecida pela personagem mais feminista da televisão, até então. Esse ano, a atriz participou da convenção apenas no domingo, dia 30, ao lado de Reneé O’Connor, Jacqueline Kim, Charles Keating, Charles Mesure e David Taylor. Tempos depois, o fandom xenite foi avisado de que aquela seria a penúltima XENACON oficial.


O quê? Lucy dubla Stacy, personagem do episódio “A Piñata Named Desire”, 11° episódio da 6ª temporada de American Dad
Quando? O episódio estreou oficialmente dia 13 de fevereiro
Onde? No canal FOX, dos EUA
• A participação especial de Lucy do seriado animado American Dad exemplifica sua tendência para o lado cômico. No episódio, Stacy é uma aspirante a atriz, que contracena com Stan, nas aulas de Roger.



O quê? Participação da Lucy em Super City with Madeleine Sami, TV Show cômico
Quando? O episódio estreou oficialmente dia 18 de fevereiro
Onde? O seriado é da Nova Zelândia
• Mais uma vez, Lucy prova que seu forte é a comicidade. No 2° episódio da 1ª temporada do seriado, Lucy aparece como a própria Sappho de Lesbos, com vestimentas de amazona. A participação pode ser considerada como uma paródia da personagem Xena.


O quê? Resene Fastest Art Exhibition
Quando? Lucy começou a pintar a Argo dia 3 de fevereiro e ganhou o prêmio do Facebook  dia 12 de março.
Onde? Auckland, na Nova Zelândia
• Em dezembro de 2010, Lucy Lawless recebeu em sua casa um cavalo branco, de vidro, acompanhado por uma placa escrito “paint me”. Tratava-se de uma campanha da empresa de tintas Resene, para ver quem pintava mais rápido o cavalo. Além da Lucy, outras 17 personalidades como artistas, designers, músicos e estrelas do esporte participaram.  Na semana da Auckland Cup os cavalos pintados foram leiloados e os valores arrecadados foram doados para entidades beneficentes escolhidas por cada participante. No caso da Lucy, o cavalo (égua, na verdade), já com o nome mais que apropriado “Argo”, foi leiloado e sua renda foi doada para a Starship Foundation. Esse fato rendeu à Lucy um cheque no valor de $5.000, por ter ganho a Facebook LIKES Campaign, no dia 12 de março.


O quê? Participação de Lucy em 4 episódios do seriado No Ordinary Family
Quando? O primeiro episódio que Lucy aparece, No Ordinary Love, foi ao ar dia 1° de março, o segundo, No Ordinary Animal, no dia 22 de março, o terceiro, No Ordinary Future, no dia 29 de março, e o quarto, No Ordinary Beginning, dia 5 de abril.
Onde? No canal Sony, dos EUA
• Lucy Lawless demonstra, mais uma vez, que apesar da veia cômica também sabe interpretar uma ótima vilã. A atriz dá vida à cientista Mrs. X, que pesquisa o efeito de uma vacina que dava poderes a quem a tomasse. Os episódios são os 17°, 18°, 19° e 20° da 1ª temporada do seriado, cujo cancelamento foi anunciado em maio pela ABC. Foi durante as gravações do seriado que Lucy deixou uma mensagem aos fans do facebook: “Hi Facebook! I've joined the crew on No Ordinary Family, and I'm sure I'm just gonna  be a wallflower. I'm sure I'm not going to cause the Powells any trouble whatsoever. What do you think?”.



O quê? Participações em Campanhas Beneficentes
Quando? De março à julho de 2011
Onde? Nova Zelândia e EUA
• Várias campanhas que contavam com a participação da Lucy se destacaram em 2011. Uma delas surpreendeu inclusive alguns fãs, quando Lucy se ofereceu para passar uma noite na prisão como parte de um evento de angariação de fundos para o projeto SHINE (Safer Homes in NZ Everyday), que visa diminuir a violência doméstica nos lares neozelandeses.



O quê? Elenco de Spartacus na Comic Com 2011
Quando? 22 de julho
Onde? San Diego, EUA
Lucy Lawless, Liam McIntyre, Dustin Clare, Katrina Law, Manu Bennett e Steven DeKnight estiveram presentes na Comic Con de 2011 para divulgar a segunda temporada de Spartacus. O elenco e um dos produtores da série aproveitaram as entrevistas para dar informações sobre como será Spartacus: Vengeance, incluindo a informação oficial de que Liam McIntyre iria substituir Andy Whitfield, interpretando o protagonista da série.



O quê? Lucy dubla personagem de vídeo game
Quando? As gravações foram em maio
• Com mais esse convite para trabalhar como dubladora, Lucy prova que sua voz é tão marcante quanto sua atuação. Lawless dubla Seraphine, personagem do game de ação Hauted – The Demon’s Forge, que é uma sedutora aventureira guiada pelo vilão do jogo para atrair os protagonistas, prometendo riqueza e poder. Sobre essa oportunidade, Lucy disse estar contente: "Hunted is an incredibly dark, intense game and I'm delighted to have the opportunity to work on such a thrilling project. After playing the heroine for so long it's refreshing to portray such a villainous, seductive temptress!"








O quê? Morte de Andy Whitfield
Quando? 11 de setembro
Onde? Sidney, Austrália
• Apesar de não ter diretamente relação com Lucy, a morte do amigo e colega de Lawless Andy Whitfield visivelmente afetou a atriz. O ator faleceu aos 39 anos, em meio ao ápice de sua carreira, vítima do câncer. A esse respeito, Lucy afirmou estar muito triste com a notícia: “Ele era um homem gentil que nunca disse uma palavra ruim sobre alguém, um fotógrafo talentoso, engenheiro (não muito!) e um ator brilhante".



O quê? Lucy em 24 Hours of Reality
Quando? 15 de setembro
Onde? Auckland, Nova Zelândia
• Lucy foi convidada para apresentar o documentário 24 Hours of Reality. Ao aceitar, a atriz demonstrou mais uma vez como está preocupada não só com questões sociais como também sócio-ambientais. No documentário, Lucy fala a respeito das mudanças climáticas e de como isso pode afetar seu país e o Oceano Pacífico.






quinta-feira, 27 de outubro de 2011

JORNALISMO FRATERNAL I

As Mudanças do Ser Humano
O Homem quer saber: Somos, como seres humanos, capazes de mudar? Se sim, quantas vezes podemos mudar na vida?
Os Homens não são somente criaturas Divinas. Eles são a encarnação do próprio Divino. Sua essência é o próprio Deus, e como tal, não muda nunca. Assim foi criada, e assim permanece até o infinito. O que muda, na verdade, é a consciência da existência dessa Presença do Criador dentro do Homem. Antes de encarnar, o ser humano passa por um processo, ainda no mundo espiritual, no qual esquece quem é, esquece de onde veio, esquece o que passou em experiências passadas. Isso acontece para evitar conflitos que ocorreriam, caso o Homem recordasse de tudo. Não bastasse isso, quando encarnamos criamos, ao longo do tempo, uma “capa” encobrindo nossa essência. O trabalho da Fraternidade Branca é, em suma, ajudar o Ser Humano a dar mais esse passo evolutivo, para se auto-ajudar e ajudar também o Planeta onde vive. Em outras palavras, a Fraternidade trabalha para que a consciência de quem ele é, para que a consciência de que ele é o próprio Deus, aflore, por assim dizer.
Imaginemos, com o auxílio das explicações anteriores, que dentro de nós há duas presenças: uma verdadeira e outra inventada. A verdadeira é a extensão do próprio Deus, é a Presença Eu Sou em nossa alma, é nossa essência, é quem realmente somos. Essa carrega nossas características mais profundas, mais próprias, mais “nossas”. Ela é carregada de energias positivas, de luz, de amor, do que há de mais Divino (perdoem a redundância). A outra é inventada por nós mesmos: imaginemos esta como um robô, que programamos ações e reações, com a justificativa de nos adequar a nossa sociedade, por exemplo. Esse robô não pensa, e, com o passar dos anos, se torna cada vez mais cristalizado e automático. O que essa máquina que criamos mais detesta é praticar a auto-avaliação, a auto-ajuda, a auto-reflexão. Ela se preocupa apenas com o que a sociedade pensará, com o que é politicamente correto, com o que garantirá o seu pão de cada dia. Essa presença inventada se comporta como um muro de concreto que construímos ao redor de nossa essência, como conseqüência da encarnação.
Deixando clara a diferença entre nossa essência Divina e a “máquina” que criamos em cima dela, a mudança ocorre somente na presença inventada, que me referi há pouco, e pode acontecer a cada ano, a cada dia, a cada segundo. Isso simplesmente porque o momento que passa jamais voltará e as experiências adquiridas nesse tempo passado são acumulativas e tem o poder de nos modificar. Essa mudança, entretanto, só ocorre com a nossa própria permissão e vontade.
Imaginando essas duas existências, entendemos por que há tantos conflitos internos que passamos. É o que realmente somos competindo com o que supostamente devemos ser. Respondendo diretamente a pergunta, o que muda é a máquina que criamos dentro de nós. Ela pode mudar em direção à nossa essência, se “afinando” e deixando a Presença Eu Sou aflorar cada vez mais, ou pode “endurecer”, quando o Homem fica gradativamente automatizado. Mais uma vez digo que a direção que essa mudança toma depende única e exclusivamente de nós.
O fato é que quanto mais nos questionarmos sobre os nossos próprios desejos, nossas expectativas e nossos gostos, e principalmente tentar buscar o porquê de nossas opções, mais nos aproximamos da nossa essência, da essência Divina que existe em nós. Um efeito inevitável dessa ação é o fato de que quanto mais perguntamos menos respostas temos. Mas tudo bem. O importante é perguntar, da forma mais pura e sincera. E lembremos sempre que, embora esperemos por tantas respostas, uma a temos como certa: nós somos a extensão de Deus.

Age of Aquarius

Há tempos não via alguma obra que me fizesse chorar. Acabo de assistir a um dos maiores clássicos do cinema, “Hair”, 1979, que, incrivelmente, nunca havia visto antes. O filme, sem dúvida, teve um efeito muito significativo em mim, me forçando a sair de um mundinho onírico ao qual estou acostumada para entrar em outro, este muito mais envolvente e sedutor. Deste mundo, então, olho para a realidade e comparo os dois universos.
A sensação de liberdade que as músicas causam, os olhares que transmitem leveza e o movimento dos corpos, desacorrentados de qualquer pudor, das personagens me leva a pensar como a nossa sociedade é medíocre. Para que dinheiro em excesso? Por que os homens precisam cortar o cabelo? Por que roupas que combinam? Para que seguir regras de etiqueta, quando se tem educação? Muitos julgam esses comportamentos como sendo crias do capitalismo. Obrigo-me a acrescentar que quem as alimenta, então, somos nós: reclamamos, protestamos, fazemos manifestos aos montes na frente das nossas prefeituras. No entanto, mal largamos a bandeira do Che Guevara e então vamos ao shopping, ver o que há de novo. Ironia? Não. Ignorância: A situação mais preocupante hoje não é o fato de não lutarmos, e sim, não conhecermos por completo o motivo pelo qual lutamos.
O que podemos fazer para melhorar essa situação é tentar aflorar nossa essência, como se fossemos uma obra de arte. Enfeitar-nos com as cores do nosso humor do momento, pintar-nos de acordo com o que pensamos, vestir-nos como dita a filosofia na qual acreditamos, seja ela qual for. Dançar, falar, rir, beijar, brincar, amar quando tivermos vontade, obviamente sempre respeitando a todos, inclusive a nós mesmos. Os olhares que nos reprovam? Simplesmente ignorar e esperar até que estes percebam o mesmo que eu percebi agora, após esse filme.


Gaúchos de Setembro

Não tomo chimarrão, dancei somente 4 meses em CTG e andei apenas 2 vezes a cavalo. Fui criada numa cidade com ares de capital e cultura visivelmente italiana. Nada disso, porém, me faz menos gaúcha, nem diminui meu amor pelo estado. Nunca precisei, nem em setembro, nem em novembro, nem em janeiro, escancarar para o resto do país que nasci aqui, e ainda assim não conheci ninguém que não previsse a minha origem. Provo, com isso, que o gaúcho não é reconhecido pelos panos, e sim por sua alma tradicionalista, se assim ela for voluntariamente. Acredito que a cultura, propriamente dita, deve ser incorporada aos nossos costumes se, e somente se, for um processo natural, e não apenas para mostrar aos outros de onde viemos.
Infelizmente, não é sempre isso que vejo. Perco-me se contar nos dedos quantos exemplos percebo de “gaúchos de setembro”, ou seja, de pessoas, geralmente jovens, que só cultuam o tradicionalismo no mês farroupilha. É uma lástima perceber que mal passa a época e a maioria esquece o lugar onde nasceu, voltando a seguir modinhas estrangeiras, guardando a bombacha no fundo do armário e esperando 11 meses até reconhecer, com um orgulho um tanto hipócrita, que é gaúcho. Desfiles, homenagens e relembrança de fatos históricos da Província de São Pedro do Rio Grande são apenas ferramentas para ressaltarmos que, afinal de contas, setembro é o mês do gaúcho. Mas os costumes rio-grandenses devem ser naturais, e como outros, não se limitam a um mês por ano.
A mulher verdadeiramente gaúcha se mostra por si só, pelo olhar determinado e ao mesmo tempo feminino, e não necessita vestir uma fantasia para mostrar-se tradicionalista. O mesmo digo sobre o homem. Robusto, geralmente sério e cavalheiro, o gaúcho típico demonstra já em sua figura o lugar de onde veio. Obviamente, essas características variam de acordo com a região, a época em que o vivente nasceu e mesmo a sua personalidade.
Em suma, o que quis dizer aqui é que a indumentária, os costumes e a gastronomia devem ser cultuados de forma sincera e, principalmente, durante os doze meses do ano. Por isso te peço: se diz que ama, ame mesmo. Se te afirmas tradicionalista, realmente o sejas. Porque hipocrisia não é bem vinda, nem aqui no Rio Grande do Sul, nem no Rio Grande no Norte e nem em lugar algum.


Aprendizes da Experiência

(Texto escrito em 30/07)
Hoje foi um dia muito esperado por mim. Dois meses de preparo, de ansiedade, de criação, de improvisação, de estresse, de brigas e de risos, tudo para hoje. O projeto que eu, juntamente com colegas do curso Jovem Aprendiz do SENAC, preparamos, testou nossos limites muitas vezes e de diversas maneiras. Como pioneira em projetos voluntários, nunca pensei que isso nos tomasse tanto tempo e sugasse tanto nossas energias. Entretanto, o resultado que temos torna o voluntariado um vício.
Ao falar com as Senhoras do Amparo e Providência Lar das Vovozinhas, ao ouvir suas histórias, ao abraçá-las e ouvi-las agradecer por estarmos ali, ao sorrir para elas e receber um sorriso em troca, percebi que sou muito tola em querer reclamar de algum esforço extra que fiz para a realização deste Projeto. Simplesmente não me sinto no direito de me queixar de dor, por exemplo, uma vez que ainda estou em processo de recuperação de uma amigdalite. Não julgo justo reclamar a Deus por algum eventual problema que tenha tido na vida.
Certamente esse foi um dos momentos mais marcantes vividos por mim esse ano. 2011 pode reservar-me outras surpresas, mas nenhuma será tão especial quanto a que vivi nesse dia. Com a execução desse projeto, fica comprovado que os Aprendizes da Experiência somos nós, e não nosso público-alvo. Aprendi muito mais do que ensinei, e quero levar esses ensinamentos pro resto da vida.







domingo, 4 de setembro de 2011

A tale of two muses


Mais um ano passa desde o início da transmissão da história mais emocionante e envolvente da televisão. Há 16 anos, um grupo iluminado de artistas muda a vida de muitas pessoas com sua criatividade, sensibilidade e talento. Xena Warrior Princess significou e significa, até hoje, toda a minha infância e adolescência. Suas histórias me ajudaram a resolver problemas particulares, seu encantamento me ajudou a suportar a dor. Seus episódios me fizeram rir, chorar, gritar, dançar, amar. Me fizeram conhecer pessoas que hoje considero verdadeiros amigos.
Xena Warrior Princess deixou de fazer parte somente da história e do currículo de seus feitores e passou a ser integrante também da história de milhões de pessoas. Entre elas, estou eu: uma criança que teve sua vida mudada – para melhor – graças a essa série de sucesso. Obrigada Lucy Lawless, por ter me ensinado a correr atrás dos meus sonhos, por ter me ensinado que o bem é sempre o melhor caminho, por ser um dos fatores que justificam a minha felicidade. Obrigada Reneé O’Connor, por ter me ensinado o verdadeiro valor da amizade e por ter me ensinado a amar. Obrigada Ted Raimi, Claire Stansfield, Hudson Leick, Adrienne Wilkinson, e aos demais atores que aperfeiçoaram esse grande sucesso. Obrigada também aos diretores e a toda equipe, por permitir que essa série mudasse a vida de tantas pessoas.
A trajetória da Princesa Guerreira ao lado de sua alma-gêmea será perpetuada enquanto houver amor na Terra.











segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Um Mal Necessário

Depois de anos testando políticas mal-sucedidas que tentam erradicar o uso de drogas ilícitas em seu estado, o governo do Rio de Janeiro resolve ter uma atitude drástica, porém válida: a internação à força dos dependentes de crack.
A Ordem dos Advogados do Brasil manifestou-se contra esse tipo de internação alegando que isso violaria o direito dos usuários de ir e vir. Entretanto, como afirma o integrante do Ministério Público Paulista Marcelo Barone, o maior bem garantido pela Constituição é o direito à vida e à saúde do ser humano. Ou seja, não há sentido em priorizar o direito de ir e vir quando o indivíduo necessita mais urgentemente usufruir de seu direito à saúde, como é o caso dos transeuntes das cracolândias cariocas.
Por conseguinte, a internação compulsória traz benefícios para os familiares dos dependentes. Apesar da tristeza que essa atitude pode lhes causar, eles estarão seguros de que nos próximos meses seus filhos, netos ou sobrinhos estarão em boas mãos e longe do perigo das ruas. Além disso, a redução de usuários de crack nas vias públicas do Rio implicaria na diminuição dos índices de violência, favorecendo a sociedade carioca.
Assim, vemos que a internação compulsória dos dependentes de crack se comporta como um mal necessário: essa ação não trará apenas conseqüências positivas, mas sem dúvida é a alternativa que mais favorece os dependentes, suas famílias e a sociedade, devendo ser adotada inclusive por outros estados brasileros.



sábado, 9 de julho de 2011

Aquela Velha Discussão...

Sempre me declarei direitista. Nos debates na escola, por exemplo, sempre fui uma das únicas que defendia o capitalismo. Incrível como a maioria dos meus oponentes nesses debates alegavam as mesmas coisas: o capitalismo aumenta o espírito competitivo das pessoas, traz miséria, é injusto, e outros tantos argumentos prontos. E eu, sempre muito paciente, rebatia: o socialismo limita a capacidade de pensar, tira nossa liberdade, traz miséria também, basta vermos a situação precária dos habitantes do país que mais se aproxima desse sistema, a Coréia do Norte... Esses debates acabaram mecanizados e de tanta repetição a minha opinião já era automaticamente contra toda e qualquer crítica ao capitalismo.
Mas, como nossa personalidade e por conseqüência nossas visões estão sempre em constante mudança, ultimamente tenho reparado situações que encontro e julgo intrigantes, seja uma briga de passarinhos, seja um mendigo passando frio na calçada, seja uma corrida de carros na avenida... De tanto analisá-las e relacioná-las com nosso atual sistema político, acabei modificando minha visão a respeito desse assunto. Em partes.
Agora concordo: o capitalismo quase nos obriga a consumir cada vez mais, a procurar sempre usar coisas modernas, a dar uma importância desnecessária a roupas, calçados, gostos, comidas, cores, aromas... Quase nos obriga a esquecer a nossa essência e a nossa personalidade, misturando-as com as de pessoas bem sucedidas financeiramente. Digo “quase nos obriga” porque por mais indutor que seja o capitalismo ele nunca nos obrigará a fazer determinadas coisas e a pensar de determinada maneira. Ele nos permite a liberdade, por mais debilitada que ela seja; nos permite o poder da palavra; me permite escrever e publicar este texto. Por isso ainda insisto em dizer que sou contrária ao Socialismo, pois, por mais que nele não exista essa indução ao consumismo e à superficialidade, não nos permite expressar livremente aquilo que pensamos. Temos então que escolher entre a indução quase forçada e a proibição declarada inclusive por lei, e eu prefiro a indução. Além disso, como diz um conceituado professor do Curso de História da UFSM, “a pior das democracias é sempre melhor que a melhor das ditaduras”, e, como todos já devem saber, para a implantação do modelo político Socialista é obrigatório o uso de algum tipo de Ditadura.
Ainda em relação às situações que considero intrigantes e que citei anteriormente, certamente haverá alguém para me contestar: o que tem a ver uma briga de pássaros com o modo de governo? Simplesmente tudo. Qualquer modo de governo foi criado pelo Homem. O Homem é um animal, que se diferencia apenas pelo intelecto. Por isso, e como se percebe nas brigas de pássaros, o Homem também tem instintos, tem desejos, se sente ameaçado, disputa território, fêmeas e comida. Todas essas necessidades obrigatoriamente influenciam na criação e na escolha do modelo político.  
Isso prova que independente do modo de governo adotado há problemas que sempre existirão, simplesmente porque fazem parte do ser humano, ou melhor, de qualquer animal, e não do sistema propriamente dito. Para comprovarmos essa tese basta analisarmos os problemas de cada sistema e verificarmos que cerca de 90% dos problemas existentes em um modelo político existe também no outro. Ainda assim, os 10% que diferenciam cada sistema devem ser analisados e julgados por cada um de nós conforme nossa personalidade, sempre fazendo o possível para torná-los menores.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Reflexões de Biblioteca

      "Com a cabeça apoiada nas mãos e com uma caneta e uma folha branca em sua frente, ela corre os olhos pela biblioteca. Filosofia, ciências, sociologia, educação, matemática, física, física, física, química, química... Cada prateleira é carregada de livros coloridos, vários repetidos, livros à disposição dela, que sabe que não poderão a ajudar em todas as ocasiões. Se escuta algum ruído lá fora. É de estudantes, empolgados com mais um dia de estudo intenso. Para eles.
      Esperava muito menos de hoje. Depois de chorar ontem à noite, depois de ouvir seus pais dando-lhe conselhos, agora está em paz. Compreende que nem todos são como eles: justos, bondosos, amorosos. Por isso esperava coisas ruins de hoje. Não que isso a atingisse, pois saiu de casa já muito bem acompanhada, com sua mentora espiritual e, por hoje ser uma quinta-feira, com o Arcanjo Rafael. Saiu de casa, no início da tarde, preparada para uma guerra psicológica, e não a encontrou.
      O silêncio vale mesmo ouro, ela pensa. Falou mal de muita gente, mas agora só queria consertar seus erros. Hoje falou com quem devia falar e o que devia falar. As pessoas aceitaram suas desculpas, digo, disseram que aceitaram. Mas ela já não confia em mais ninguém. Ela sabe que, como ela, muitos dizem uma coisa, pensam outra e fazem outra. Mas ela procura se melhorar. O caminho da evolução, que sua mãe tanto lhe ensinara, deve ser o seu próprio caminho. Amar os outros como ama Deus, pois cada um carrega Deus dentro de si.
      Todos erram, ela pensa. Lembra de quantas vezes lhe ofenderam, lembra de quando seus coleguinhas, na 5ª série, riam dela por ser estudiosa. Agora ela que ri. “Eles estavam certos, olha onde estou!”. Lembra de quantas vezes ficava sozinha numa sala cheia de gente, e por isso era chamada de estranha. Sabia que a beleza física nunca a favoreceu. Lembrou de quantas vezes a chamaram de feia, mas no mesmo segundo lembrou de seus namorados e de outros meninos que insistiam dizendo que ela era linda. Lembrou de quantas – infinitas – vezes se decepcionou com as “amigas”. Lembrou-se então desse ano. Quanta decepção! Quanto choro! Mas ela sabe que ela mesma já fez pessoas chorarem, seja na 5ª série, seja nesse ano...
      Todos erram. O grande diferencial é saber reconhecer seus erros e tentar mudar.
      Assim, ela respira fundo, faz o mantra do Cone de Luz Branca e vai até o bar, porque estava louca de fome."

sábado, 21 de maio de 2011

Cuidado Com o Que Falas

           Se pararmos um pouco para pensar, quanta coisa vem perdendo força durante a majestosa linha do tempo? A família que vêm perdendo seus valores e a amizade que está cada vez mais convertida em interesses são exemplos de como certos conceitos estão sendo modificados, como uma onda sonora que perde sua força enquanto alcança maiores distâncias. Mas o que me propus a comentar aqui é em relação às palavras. Sejam escritas ou ditas, já perceberam como não damos a devida importância a elas?
            Geralmente, quando nos referimos a “assassinatos” na língua portuguesa, citamos como exemplo as gírias. Que muitas agridem as regras do nosso querido idioma, isso é sabido, mas não são esses “assassinatos” os quais me refiro. Pior que agredir as normas da linguagem padrão do nosso país é agredir as verdadeiras mensagens que as palavras tentam repassar. Um “eu te amo” hoje em dia é muito, muito fácil de ouvir... Mas isso não significa que quem fala realmente sente aquilo que diz. Quantas vezes falamos “bom dia” automaticamente, por educação, sem realmente desejar bom dia à pessoa a qual cumprimentamos?
         O que nos falta é a consciência de que uma palavra dita tem mais força do que imaginamos. De acordo com a filosofia espírita, cada palavra que sai de nossa boca pode ter a força de um mantra, por exemplo. Com a palavra, podemos emanar amor, tranqüilidade, alegria, como também inveja, ódio, ciúmes, etc., que nada mais são do que energias, positivas ou negativas, que transmitimos aos outros e a nós mesmos. Importante ressaltar que emanamos exatamente a mensagem que a palavra pretende expressar, porém, a intenção com que falamos reforça essa emanação. Quando pronunciamos palavras que representam coisas mundanas, baixas, ofensivas, a energia que sai junto à essas palavras permanece algum tempo rondando nosso corpo espiritual, e quanto maior a quantidade dessas pronúncias, mais baixa fica a vibração do Homem que as emite. Essa baixa vibração acaba por atrair miasmas (energias inferiores), e quanto mais acumulamos essas partículas negativas ao redor de nosso espírito mais conseqüências enfrentaremos, desde mal-estar, dor de cabeça e baixa auto-estima até princípios de depressão devido à obsessão.
            Obviamente, muitos irão contestar essa teoria, afirmando que nunca se sentiram mal por falar algum palavrão ou por falar mal de alguém. O que ocorre é que muitos não percebem esse “mal” porque já estão envoltos por ele. Aos não espíritas, basta acreditar que as palavras podem ter efeitos indesejáveis: Quantas vezes magoamos alguém por algo que dizemos? Quantas vezes falamos mal de alguém que nem conhecemos direito? E por acaso quando fazemos isso não nos sentimos mal, nem que seja antes de dormir? Certamente sim. Quanto menos “besteiras” falamos, parece que nossas palavras se tornam mais preciosas, mais verdadeiras, e quanto mais falamos coisas boas às pessoas que gostamos (e sentindo aquilo que dizemos), mais nos sentimos bem, verdade?
            Percebendo então, por uma justificativa ou outra, o quão importante é aquilo que dizemos, para que ignorar esse fato? Temos que ter em mente, resumidamente, duas coisas a esse respeito: saber falar coisas que nos farão (e aos outros) bem e sentir verdadeiramente aquilo que dizemos. Entretanto, a guerra entre o que é correto e o que é de costume é grande. Cabe a nós insistir em tentar mudar nossos hábitos, seja por nós mesmos ou por aqueles próximos a nós.

Vilões Inocentes

Esse texto escrevi final do ano passado, num trabalho de história, mas quis trazê-lo aqui para compartilhar com vocês esse assunto que muitas vezes passa despercebido. I hope you enjoy.
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De um lado, israelenses, que se consideram injustiçados  por nunca terem tido uma terra própria. De outro, palestinos, que há milhares de anos vivem na sua “terra prometida”. Afinal, a quem pertence a Palestina?

Não tenho dúvidas de que pertence aos palestinos. Imaginemos, então, num dia como outro qualquer, pessoas estranhas invadindo nossas casas, expulsando-nos delas e simplesmente apossando-se de nossas vilas. Nos resignaríamos a viver passando fome e sofrendo violências graças a um povo que repentinamente decidiu que nossa terra seria dele? Certamente não. E é exatamente isso que ocorre nesse conturbado lugar: nativos que tentam a qualquer custo reconquistar um país que por direito é deles.
Outro fator que me leva a pensar dessa forma é a tendência da imprensa mundial de distorcer esses acontecimentos. Acredito que isso se deva ao fato de que boa parte dos líderes da mídia sejam judeus e por isso induzem as pessoas para que opinem em favor de sua etnia. Concomitantemente, documentários como “Palestina: a História de uma Terra” não são levados a um grande público, justamente por apresentar ideal contrário ao desses líderes.
    Dessa forma, fica evidente que os palestinos não recebem a compreensão e consequentemente a ajuda que merecem, e graças a isso, são tidos como vilões dessa história que está longe de acabar e que, infelizmente, ainda trará sofrimentos àqueles que só desejam viver em paz na sua, desde sempre, terra prometida.

sábado, 7 de maio de 2011

Estudo do Veneno

Agora, após umas e outras situações que não vem ao caso relatar aqui, pude compreender o que meus pais há muito já me haviam alertado: O mundo é um mar de rosas, e as pessoas são os espinhos. Mas a ingenuidade por vezes fala mais alto e penso que ninguém será capaz de fazer mal, principalmente sem motivos. Então confio e caio em armadilhas. Mas, como dita o seguinte trecho retirado de um antigo companheiro da família, chamado “Minutos de Sabedoria”, “Coloque Deus, conscientemente, em tudo o que faz, em todos os seus problemas. E verificará que seus sofrimentos se transformarão em experiência e aprendizado”. De fato, devemos agradecer a Deus por todo e qualquer sofrimento que passamos, pois só assim evoluiremos. Sabemos muito bem disso, teoricamente. E é exatamente essa a questão. Às vezes não basta sabermos a teoria, devemos ter consciência disso na prática também.
 Quando tropeçamos e caímos, aprendemos a desviar dos obstáculos parecidos que virão no futuro. Mas isso não significa que não virão obstáculos disfarçados no caminho por onde andamos, e aí é onde a queda dói mais. Mas o que afinal são essas “pedras” que causam tanta dor? Eu. Você. Somos nós, seres humanos. Não me isento de nenhuma culpa porque também por vezes sou um obstáculo. Todos somos. Mas por quê?
Uma das teorias mais aceitas pela psicologia sobre o instinto humano, principal causa que nos leva a ser essas “pedras”, é a de W. McDougall, que afirma que instinto humano é um tipo de mecanismo de comportamento que nos leva à percepção e a determinadas reações emocionais que reagem ao objeto percebido de uma determinada maneira. Embora o instinto humano tenha cada vez mais “diminuído” de acordo com a evolução intelectual do Homem, no caso de perceber algum tipo de ameaça à sua pseudo-superioridade, os humanos são capazes de verdadeiras atrocidades para ferir os companheiros de espécie que os ameaçam. Ter essa capacidade, entretanto, não significa usá-la. Essa atitude depende diretamente dos valores e princípios de cada um. Por isso nem todos os humanos costumam ultrapassar os limites da ética e do bom senso.
Como insisto em unir à ciência o espiritismo, a filosofia Kardecista também justifica tais comportamentos: vivemos num mundo cuja categoria evolutiva é de Provas e Expiações. Com isso, a grande maioria dos espíritos que encarnam nesse Planeta tem um estágio evolutivo intermediário, em outras palavras, viemos para cumprir obrigações que “acertam nossa conta” com a Justiça Divina. O ser humano possui um intelecto já muito avançado, porém ainda somos pouco evoluídos moralmente e por isso esse grande sentimento de competição ainda domina a maioria das pessoas. Querendo, por vezes inconscientemente, se sobressair para poder evoluir e ter vantagens nesse “acerto de contas”, o ser humano, quando percebe que não conseguirá esse destaque facilmente, é capaz de tentar derrubar outros os quais julgam serem superiores a eles. Além daqueles que fazem isso em busca, por incrível que pareça, da evolução moral, ainda há aqueles que usam seu intelecto e agem dessa forma para buscar tão somente aquisições materialistas. Certamente, essa “capacidade” de seguir as ideologias egoístas de Maquiavel não pertence a todos os humanos, mas a grande maioria deles.
       Quem me conhece sabe que não pesquisei sobre esse assunto em vão. O fato de ter cruzado com algumas pessoas me leva às vezes a tentar entender por que agem de determinadas maneiras, nesse caso, por que agem maldosamente sem motivos aparentes. Sei que ninguém é perfeito, tanto que, como já disse, também eu por vezes sou um obstáculo para alguém. Mas há certas coisas que eu, e algumas poucas pessoas, não somos capazes de fazer, seja por nossos valores, seja por nosso grau evolutivo – que nunca sabemos ao certo –, seja por ambos. O caso é que para descobrir o antídoto contra a mordida de uma cobra, necessita-se, primeiro, estudar seu veneno. Espero da próxima vez não me abalar tanto, pois confio em Deus e em mim para que eu possa seguir mais os conselhos das minhas próprias experiências.


Desabafo. – Melhor não ler.

Por que as pessoas são tão más? Por que agem desse jeito? E por que comigo? Será que assim se sentem superiores a mim? Porque elas não são amadas por ninguém exceto Deus, porque a vida delas tá uma droga eu tenho que pagar por isso? Que culpa eu tenho se nem eles mesmo se amam? Que culpa eu tenho se eles choram à noite antes de dormir? Que culpa eu tenho se não sou uma rameira e ignorante? Por que eles não podem ver alguém que sabe ser feliz?
Como alguém pode fazer mal a outra pessoa e se sentir bem por causa disso? Por que tentam me derrubar, e a outras pessoas? Pelo simples fato de chamar a atenção e querer ser engraçado? Mas que sentido há em apontar e piorar os defeitos dos outros? Por que tanta falsidade? Como conseguem ainda olhar nos meus olhos depois de tanta maldade? Que culpa eu tenho se eles não se satisfazem nunca em nenhum sentido? Que culpa eu tenho se as pessoas os enxergam como objetos e a mim não? Que culpa eu tenho de ter uma mãe, um pai e uma irmã vivos, juntos até hoje e que me amam? Que culpa eu tenho de estar com meu futuro planejado e o deles não? Que culpa eu tenho se a lei do retorno existe? Como têm coragem de falar em Deus e pregar tanta “honra” quando na verdade não passam de seres rastejantes por atenção, já que não a tiveram de seus pais?
Entrego a Deus e ao Universo a JUSTIÇA para todos. Que seja feita a vontade Dele.

sábado, 23 de abril de 2011

Comprometimento e Diversão

O curso pré-vestibular está me trazendo conhecimentos extremamente úteis para a prova no final do ano, mas, para a minha surpresa, está também trazendo situações inéditas e que me fazem refletir.
Dia desses, estava conversando com uma colega de curso. Perguntei a ela se gostava de sair: “Nunca saio. Acordo às 5:00 de segunda à segunda para estudar”, disse ela. Espantada (e me sentindo uma vagabunda), perguntei sobre visitas a familiares, visitas à casa do namorado, televisão, cinema, jantares fora de casa... nada. A guria só estuda. É seu 3° ano de cursinho e há 3 anos não vive. Sim, tive a audácia de dizer isso à ela; “Quando temos um objetivo, temos que abrir mão de coisas que gostamos para alcançá-lo”, ela argumentou.
Depois dessa conversa, fiquei pensando se também valia à pena abrir mão de viver. Se Deus nos deu essa oportunidade, por que desperdiçarmos? Por exemplo, essa menina: há três anos só estuda, como eu já disse. Muito bem, ela passa no vestibular. Então o curso de medicina ocupa completamente seu tempo, e ela vive, novamente, somente para estudar. Ela se forma e passa a ganhar muito dinheiro. Entretanto, seu trabalho lhe exige o máximo de tempo possível, e ela se entrega inteiramente a seus pacientes. Então, um dia, ela se olha no espelho e vê uma idosa de 70 anos, numa mansão. Vai até a sala e enxerga sua filha, com 40, seu genro e sua neta. Por toda a casa não há um só retrato dela com sua família, nem com seus amigos. Ela então percebe que sua vida passou em um segundo. O que ela poderia fazer? Acordar? Não, isso não é um filme hollywoodiano. Não poderia fazer nada.
O que quero dizer é que não devemos confundir “coisas que gostamos” com “vida”. Sim, estabelecer prioridades é essencial para atingirmos nossa meta. Mas, afinal, não estamos aqui somente para estudar. A complexidade da vida se dá justamente a isso: equilíbrio. Saber viver em todos os campos, de todas as formas. Equilíbrio é saber estudar muito, saber trabalhar muito, saber se divertir muito, saber descansar muito. É tomar banho de chuva com o namorado num domingo à tarde, após uma semana de muito estudo. É acordar cedo para estudar, após um divertido fim de semana com os amigos. É cochilar no colo da mãe após chegar em casa, tarde, da aula. Equilíbrio é isso. Viver é isso: comprometimento e diversão.